segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A celebração da vida


Sempre é tempo de relembrar não só a morte, mas a ressurreição de Jesus Cristo


A celebração da vida
Jesus não é apenas um mártir da história cristã, ele é o Cristo, o Filho de Deus, o Salvador. Foi o amor de Deus pela humanidade pecadora que o levou à cruz. Ele levou sobre si as nossas transgressões, para que tivéssemos a salvação, a vida eterna.

Enquanto cristãos, é fundamental relembrarmos aquilo que a Bíblia relata em tantos detalhes. Esquecer os tradicionalismos que nada têm a ver com a verdadeira doação do Cristo. Max Lucado nos ajuda nesse exercício com sua poesia. Leia um trecho extraído do livro Seu nome é Jesus

Seis horas, uma sexta-feira.
Para o observador desatento, as seis horas são triviais.
Um pastor com suas ovelhas, uma dona de casa com seus pensamentos, um médico com seus pacientes. Mas para aquele punhado de testemunhas boquiabertas o mais insano dos milagres está acontecendo.
Deus está numa cruz. O criador do universo está sendo executado.
Cuspe e sangue estão grudados em seu rosto, e seus lábios estão rachados e inchados. Espinhos rasgam seu couro cabeludo.
Seus pulmões gritam de dor. Suas pernas se contorcem com as câimbras.
Nervos tensos ameaçam desprender-se conforme a dor ressoa sua melodia mórbida...
E não há ninguém para salvá-lo, pois ele próprio está se sacrificando.
Não são seis horas normais...
Não é uma sexta-feira normal.


A ideia de que uma virgem seria escolhida por Deus para dar à luz a si mesmo...
A noção de que Deus teria cabelo, dedos e dois olhos...
O pensamento de que o Rei do universo espirraria, arrotaria e seria picado por mosquitos...
É incrível demais. É revolucionário demais.
Jamais criaríamos um Salvador assim.
Não somos tão ousados...
Mesmo em nossos sonhos mais loucos não imaginaríamos um rei que se tornasse um de nós.
Mas Deus agiu assim. Deus fez aquilo que não ousaríamos sequer sonhar.
Ele fez o que não poderíamos imaginar.
Tornou-se homem para que pudéssemos confiar nele.
Tornou-se sacrifício para que pudéssemos conhecê-lo.
E derrotou a morte para que pudéssemos segui-lo.

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