terça-feira, 29 de março de 2011

A Bíblia das TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

A edição de 1º de outubro de 1997 d’A SENTINELA (páginas 15 a 20) traz um artigo com o título “Defendamos Lealmente a Palavra Inspirada de Deus” . São as Testemunhas de Jeová realmente leais à Bíblia ?

De certo modo quase todos os grupos religiosos conhecidos como pseudocristãos realçam sua crença na infalibilidade da Bíblia e a têm como a Palavra de Deus . Em quase toda a literatura publicada por esses grupos religiosos se lê , freqüentemente , a declaração de fé na inerrância da Bíblia . Isso é elogiável !

Dada a sua aceitação universal como a Palavra inspirada de Deus (II Timóteo 3.16,17) a Bíblia já está traduzida em 2.167 línguas e dialetos , publicações essas inteiras ou parciais. Esse número respeitável de traduções só visa a colocar a Bíblia ao alcance de maior número de pessoas .

Ter uma Bíblia e estudá-la é algo positivo . Em Apocalipse 1.3 lemos : “Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as cousas nela escritas , pois o tempo está próximo .” Mas quem dá a interpretação correta da Bíblia para aqueles que a lêem freqüentemente ? Quase sempre os adeptos de determinados grupos pseudo-cristãos alegam a impossibilidade de a pessoa , por si mesma, examinar a Bíblia e dela tirar o conhecimento da vida eterna (João 5.39 ; II Timóteo 3.15) . Alguns se valem da pergunta de Felipe ao eunuco de Candace , rainha dos etíopes , na estrada de Gaza , que fazia a leitura da Bíblia, no livro do profeta Isaías : “Compreendes o que vens lendo ?” (Atos 8.27-30) . É assim : reclamam para a liderança de seu respectivo grupo , a capacidade única de interpretar a Bíblia .



INTERPRETAÇÃO CORRETA -QUEM A DÁ ?


1. CATÓLICOS

E se dirigirmos a pergunta aos católicos romanos, indagando quem dá a interpretação correta da Bíblia para eles ? A resposta que consta do catecismo é que a Igreja é a única intérprete competente da Bíblia , porque só a Igreja não pode errar desde que Jesus a fundou sobre a pessoa de Pedro , o primeiro Papa , e, dado que o Papa possui infabilidade, é ele o único que não erra ao interpretar a Bíblia .


Diz o Terceiro Catecismo, na pergunta 882 :

“Por quem podemos nós conhecer o verdadeiro sentido das Sagradas Escrituras ?
O verdadeiro sentido das Sagradas Escrituras só podemos conhecê-lo por meio da Igreja , porque só a Igreja é que não pode errar ao interpretá-las .”


No concílio Vaticano II , a Igreja Católica instou publicamente com “Todos os fiéis cristãos” a se empenharem na “leitura freqüente das divinas Escrituras” . Ademais , “ A Catholic Dictionary” declara : “O católico está plenamente justificado a crer , com perfeita confiança , que a Igreja não pode ensinar qualquer doutrina contrária à Escritura .” Quem interpreta a Bíblia para os católicos ? A Igreja , que não pode errar .



2. ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA

Os adventistas, por sua vez , manifestam a crença na infalibilidade da Bíblia e afirmam amiúde que ela é sua fonte de autoridade religiosa . Paralelamente a essa posição alegam que Ellen Gould White é uma luz menor que ilumina essa luz maio, que é a Bíblia e fazem sua declaração de fé: No Velho Testamento , no Novo Testamento e nos escritos de Ellen Gould White . Sua escritora possui tanta autoridade religiosa que os adventistas aceitam e anunciam que seus escritos têm a mesma inspiração dos escritores da Bíblia Sagrada .

É dito o seguinte : “Embora os profetas da antigüidade fossem humanos , a mente divina e a vontade de Deus infalível, estão suficientemente representadas na Bíblia . E o mesmo Deus fala por meio dos escritos do espírito de profecia . Estes livros inspirados , tais como O Desejado de Todas as Nações , O Conflito dos Séculos e Patriarcas e Profetas , são certamente revelações divinas da verdade sobre as quais deveríamos depender completamente .” (Orientação Profética no Movimento Adventista )


Ellen Gould White por sua vez chega ao ponto de afirmar que Deus no passado falou pelos profetas , mas que ultimamente fala por seus escritos . Diz ela textualmente : “Nos tempos antigos Deus falou aos homens pela boca de Seus profetas e apóstolos . Nestes dias Ele lhes fala através dos testemunhos do Seu Espírito . Não houve ainda um tempo em que mais seriamente falasse ao Seu povo a respeito de Sua vontade e da conduta que este deve ter .” (Testemunhos Seletos , volume 2 , página 276) . Sem dúvida a EGW está se referindo a Hebreus 1.1,2 que diz : “Havendo Deus , falado muitas vezes , e de muitas maneiras , aos pais pelos profetas , nestes últimos dias nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as cousas , pelo qual também fez o mundo .”! É assunto tão sério acreditar nas interpretações bíblicas de EWG que no formulário de aceitação de catecúmenos ao batismo nas águas se faz a pergunta : Crê no Espírito de Profecia ? ... Quantos livros já leu ?” Naturalmente essa pergunta se relaciona aos escritos de EWG, que devem ser aceitos sem questionamento para que uma pessoa se torne membro de uma Igreja Adventista do Sétimo Dia . Quem interpreta a Bíblia para os adventistas ? Ellen Gould White é hoje a porta-voz por quem Deus fala, como no passado falou pelo seu Filho Jesus Cristo .



3. MÓRMONS

Não se pode negar que os mórmons se utilizam da Bíblia mormente porque se consideram cristãos . Não se furtam de declarar que crêem na Bíblia e a portam quando vêm às nossas casas falar de sua Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias .


Textualmente afirmam os mómons : “Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus , o quanto seja correta sua tradução ; cremos também ser o Livro de Mórmon a palavra de Deus .” (Artigo 8. Das Regras de Fé ) . Assim , os mórmons fazem restrições à nossa Bíblia porque, dizem eles, a nossa Bíblia é mutilada , visto que dela foram tiradas verdades importantes que se acham no Livro de Mórmon .


Dizem assim : “E depois de transmitidas pela mão dos doze apóstolos do Cordeiro , dos judeus aos gentios , vês a fundação de uma grande e abominável igreja , que é a mais abominável dentre todas as outras igrejas , pois que despojaram o evangelho do Cordeiro de muitas partes que são claras e sumamente preciosas , como também muitos dos convênios do Senhor .” (1 Néfi 13.26 , do Livro de Mórmon) . Com esse arrazoado criaram a Bíblia Inspirada, tendo Joseph Smith Jr. por tradutor. Paralelamente se valem de mais dois livros pelos quais interpretam a Bíblia: Doutrinas e Convênios, A Pérola de Grande Valor. Assim são quatro os livros de interpretação dos mórmons: A Bíblia, O Livro de Mórmon, Doutrinas e Convênios e A Pérola de Grande Valor.4. A FAMÍLIA (MENINOS DE DEUS)


Falam conosco utilizando-se da Bíblia e a memorizam com tal desenvoltura, que dificilmente se percebe que a interpretação é dada de modo incorreto, mas se valem principalmente (para sua interpretação da Bíblia) das famosas cartas de MO, de autoria de Daniel Berg. As interpretações que MO dá à Bíblia são absolutamente absurdas, considerando o sexo como principal assunto de suas interpretações bíblicas. Justificam todas as práticas ligadas às perversões sexuais, como: adultério, homossexualismo, lesbianismo, abuso de crianças, sexo grupal, incesto etc. Referindo-se a leitura da Bíblia como prática secundária, afirmam:

“Eu quero dizer-vos francamente: se há uma escolha entre lerem a Bíblia, quero dizer-vos que é melhor lerem o que Deus diz hoje de preferência ao que disse há 2000 ou 4000 anos atrás! Depois, quando acabarem de ler as últimas cartas de Mo podem voltar a ler a Bíblia e as Cartas Velhas de MO!” (Velhas Garrafas-Mo, julho, 1993, n. 242-SD, p. 11) A interpretação da Bíblia é dada pelas cartas de MO, de Daniel Berg.


5. IGREJA DA UNIFICAÇÃO (MOONISTAS)

Utilizam-se da Bíblia e procuram justificar suas crenças pela Bíblia Sagrada. Interpretam-na pelo Rev. Moo Sun Myung Moon, escritor do livro-base “PRINCÍPIO DIVINO”; encarrega-se de interpretar a Bíblia para os moonistas. Diz ele, então: “A Bíblia... não é a própria verdade, senão um livro de texto que ensina a verdade.” ...Portanto, não devemos considerar o livro de texto como absoluto em todos os detalhes.” (Princípio Divino, p. 7) “... os cristãos de hoje, que são prisioneiros das palavras das Sagradas Escrituras, certamente criticarão as palavras e a conduta do Senhor do Segundo Advento, de acordo com os limites de que as palavras do Novo Testamento dizem literalmente. (Ibidem, p. 398) A interpretação da Bíblia para os moonistas é dada por seu líder, conhecido como Rev. Moon.



6. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

Deixamos para o fim o comentário sobre o uso da Bíblia pelas Testemunhas de Jeová, porque nos parece ser o grupo religioso mais perigoso no uso da Bíblia, e por que foram mais longe do que os demais grupos no trato com a Bíblia? Enquanto outros grupos se restringem à interpretação da Bíblia pelos seus líderes fundadores, as TJs se deram ao trabalho de produzir sua própria Bíblia, trazendo para elas sua interpretação particular, alterando determinadas expressões e palavras para justificar suas doutrinas peculiares. É sua versão conhecida como a TRADUÇÃO NOVO MUNDO DAS SAGRADAS ESCRITURAS.




Tecem elogios rasgados à sua TNM. Acerca dos tradutores da Novo Mundo, assim se exprimem: “Os tradutores desta obra, que temem e amam o Autor divino das Escrituras Sagradas, sentem de modo especial a responsabilidade para com Ele, no sentido de transmitir Seus pensamentos e Suas declarações do modo mais exato possível. Sentem também a responsabilidade para com os leitores pesquisadores que dependem duma tradução da Palavra inspirada do Deus Altíssimo para a sua salvação eterna. Foi com tal senso de responsabilidade solene que esta comissão de homens dedicados, no decurso de muitos anos, produziu a Tradução Novo Mundo das Escrituras Sagradas. O objetivo da comissão foi ter uma tradução clara e compreensível da Bíblia, que se apegasse de perto ao hebraico e grego originais, para fornecer assim uma base para o contínuo aumento do conhecimento exato.” (A Sentinela, 1-10-97, p. 16/3)



Que se poderia esperar depois dessa declaração de honestidade absoluta da tradução do Novo Mundo? Qualquer suspeita não teria cabimento. Era o que se poderia esperar, mas não é o que ocorreu. Citam com muita habilidade o texto de II Co 4.2 “Temos renunciado às coisas dissimuladas, que são vergonhosas, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus.” Renunciaram realmente as TJs às coisas dissimuladas e não andam com astúcia, nem adulteram a Palavra de Deus?OBSERVAÇÕES, AVALIAÇÕES E CRÍTICAS À TRADUÇÃO DO NOVO MUNDO POR NOTÁVEIS ERUDITOS DO GREGO DO NOVO TESTAMENTO:

NOTA: Estes comentários são dirigidos particularmente à tradução de João 1.1 na TNM, mas servem de indicação o tom de suas observações quanto à tradução da TNM em geral.

“No princípio era a Palavra, e Palavra estava com o deus, e a Palavra era [um] deus.”

DR. J. R. MANTEY ( que é citado nas páginas 1158, 1159 da Tradução Interlinear do Reino da Sociedade Torre de Vigia): “Uma má tradução chocante, obsoleta e incorreta.” “Não é nem erudito nem razoável traduzir João 1.1, “A Palavra era [um] deus.”

DR. BRUCE M. METZGER, da Universidade de Princeton (Professor de Língua e Literatura do Novo Testamento): “Uma tradução horripilante...” “errônea...”, “perniciosa...”, “repreensível...”. Se as Testemunhas de Jeová levam essa tradução a sério, elas são politeístas.”

DR. SAMUEL J. MIKOLASKI, de Zurique, Suíça: “Esta construção anartra (usada sem o artigo) não significa o que o artigo indefinido “a” significa em inglês [e o artigo indefinido “um” em português]. Traduzir a frase ‘a Palavra era [um] deus’ é monstruoso.”

DR. PAUL L. KAUFFMAN, DE Portland, Oregan: “[os tradutores das] Testemunhas de Jeová evidenciam uma ignorância abismal dos princípios básicos da gramática do grego na sua tradução errônea de João 1.1”

DR. CHARLES L. FEINBERG, de La Miranda, California: “Posso lhe assegurar que a versão que as Testemunhas de Jeová dão para João 1.1 não é sustentada por nenhum erudito em grego de boa reputação.”

DR. JAMES L. BOYER, de Winona Lake, Indiana: “Nunca ouvi falar, nem li, sobre algum erudito em grego que concordasse com a interpretação desse versículo [João 1.1] conforme insistida pelas Testemunhas de Jeová... Nunca encontrei um deles (membro da Sociedade Torre de Vigia) que tivesse qualquer conhecimento da língua grega.”

DR. WILLIAM BARCLAY, da Universidade de Glasgow, Escócia: “A distorção deliberada da verdade por essa seita é vista nas suas traduções do Novo Testamento. João 1.1 é traduzido: ‘a Palavra era [um] deus’. Uma tradução que é gramaticalmente impossível. É absolutamente claro que uma seita que pode traduzir o Novo Testamento assim é intelectualmente desonesta.

DR. F.F. BRUCE, da Universidade de Manchester, Inglaterra: “Os gramáticos amadores arianos fazem muito alarde da omissão do artigo definido com ‘Deus’ nas oração ‘e a Palavra era [um] deus’. Esse tipo de omissão é comum com nomes numa construção predicativa... ‘[um] deus’ seria totalmente indefensável.”

(O falecido Dr. Barcley e o Dr. Bruce são geralmente considerados os principais eruditos em grego da Inglaterra. Ambos publicam traduções do Novo Testamento.)


DR. ERNEST C. COLWELL, da Universidade de Chicago: “Um nominativo definido no predicado tem o artigo quando segue o verbo; não tem o artigo quando precede o verbo... essa declaração não pode ser considerada estranha no prólogo do evangelho que alcança seu clímax na confissão de Tomé: ‘Senhor meu e Deus meu!’- João 2.28.”


DR. PHILIP B. HARNER, da Faculdade de Heidelberg: “O verbo precedendo um predicativo anartro provavelmente implica que o LOGOS era ‘[um] deus’ ou um ser divino de algum modo, pertencendo à categoria geral de THEOS, mas ainda um ser distinto de HO THEOS. Na forma que João realmente usa, a palavra THEOS é colocada no princípio para ênfase (assim excluindo a tradução ‘[um] deus’)”.


DR. B. F. WESTCOTT (cujo texto do Novo Testamento Grego – mas não a parte em inglês – usada na Tradução Interlinear do Reino): “O predicado (Deus) encontra-se na posição inicial enfaticamente como em João 4.24. É necessariamente sem o artigo... Nenhuma idéia de inferioridade de natureza é sugerida por essa forma de expressão, que simplesmente afirma a verdadeira natureza da Palavra... Na terceira cláusula declara-se que “E o Verbo era Deus” e assim incluída na unidade da Deidade.”


DR. J. JOHNSON, da Universidade do Estado de California, em Long Beach: “Não há justificativa para traduzir THEOS EN HO LOGOS como ‘a Palavra era [um] deus’. Não há paralelo sintático com At 28.6, onde há uma declaração em discurso indireto... e eu não sou nem cristão, nem trinitariano.”


DR. J. J. GRIEBASCH (cujo texto do Novo Testamento Grego – mas não a parte em inglês – é usado na publicação da Sociedade Torre de Vigia, The Emphatic Diaglott): “Tão numerosos e claros são os argumentos e testemunhos das Escrituras em favor da verdadeira Deidade de Cristo, que dificilmente posso imaginar como, sob a admissão da autoridade Divina da escritura, e com referência às regras imparciais de interpretação, essa doutrina pode ser colocada em dúvida por algum homem. Especialmente a passagem de João 1.1-3 é tão clara e tão superior a toda objeção, que por nenhum esforço usado quer de comentaristas ou de críticos pode ser arrancada das mãos dos defensores da verdade.”



CONCLUSÃO

Teriam realmente feito a sua TNM bem conscientes de que estavam traduzindo a Palavra de Deus, ou a sua negação da doutrina da Trindade teria influenciado na obra dos tradutores e dos eruditos da sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, que tiram o seu ganha-pão mercadejando a Palavra de Deus de porta em porta, na venda contínua de suas publicações, que Paulo identifica como “vendedores ambulantes da Palavra de Deus” (II Co 2.17); e falsificadores da Palavra de Deus, explorando as Testemunhas de Jeová, quando vão de porta, como se estivessem pregando realmente o Evangelho de Jesus (I Co 15.1-6) quando na verdade estão vendendo a literatura publicada pela Torre de Vigia, com o objetivo de lucros, (II Pe 2.1-3) com suas páginas cheias de heresias, não respeitando nem mesmo a Bíblia, como o demonstra sua famigerada Tradução do Novo Mundo, onde permeiam as idéias do falso profeta fundador Charles Taze Russell

segunda-feira, 28 de março de 2011

O TESTEMUNHO DE LINCOLN

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   Não devia o Cristo sofrer estas coisas, para entrar na sua glória? (Lucas 24:26)
    
 Abraham Lincoln, presidente dos EUA, foi um homem de origem simples que se ergueu de um início humilde às  alturas do poder político. Durante os dias tenebrosos da Guerra Civil ele serviu como um presidente compassivo e resoluto. Os seus companheiros freqüentes foram a depressão e a dor mental. Mas foi o terrível sofrimento emocional que ele suportou que o levou a receber Jesus Cristo pela fé.

Lincoln falou a uma multidão na sua cidade natal: "Quando deixei esta cidade, pedi que as pessoas orassem por mim; eu não era cristão. Quando sepultei meu filho, a provação mais severa da minha vida, eu não era cristão. Mas quando vi os túmulos de milhares de nossos soldados, então eu consagrei a minha vida a Cristo, ali mesmo. Sim, eu amo Jesus". As tragédias mais dolorosas da vida podem levar-nos a uma compreensão mais profunda do Salvador.

Quando dois homens caminhavam na estrada para Emaús, eles estavam em estado de choque pela morte, sem sentido, de Jesus de Nazaré. Então um estranho juntou-se a eles e lhes deu esclarecimentos bíblicos sobre o Messias sofredor (Lucas 24:26-27). O estranho, era o próprio Jesus, e suas palavras lhes trouxeram conforto.

A tristeza no coração tem uma capacidade de dirigir nosso olhar para o Senhor Jesus, que compartilhou dos nossos sofrimentos. Ele pode dar um significado à dor que aparentemente não tem sentido.

sábado, 19 de março de 2011

Por que um Padre não pode se casar?



Segundo a Igreja Católica, aquele que tem vocação para o sacerdócio não pode se casar. Mas essa tese não resiste a um confronto com o bom senso e, muito menos, com a Bíblia. É o que veremos a seguir.

A Bíblia é contra?

Não, é o que nos salta à vista com o texto a seguir transcrito:


"Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja. É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, mas moderado, inimigo de contendas, não ganancioso; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da Igreja de Deus?); não neófito, para que não se ensoberbeça e venha a cair na condenação do Diabo. Também é necessário que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em opróbrio, e no laço do Diabo" (1Tm 3.1-7. Grifo nosso.).

O texto acima transcrito dispensa explicação, tal a sua clareza. Mas os padres (não todos, é claro) não cessam de citar versículos isolados do contexto, extraídos de 1Coríntios 7, onde o apóstolo Paulo, além de confessar que optou pelo celibato, ainda aconselha a todos os cristãos (não somente o clero) a fazerem o mesmo. Mas, para que um bom observador se liberte dos sofismas católicos falsamente embasados em I Coríntios 7, basta-lhe atentar para os seguintes versículos:

[...] Bom seria que o homem não tocasse em mulher; mas por causa da prostituição, tenha cada homem a sua própria mulher e cada mulher o seu próprio marido (1Co 7.1,2).

[...] Quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um deste modo, outro daquele. Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu. Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se. (1Co 7.7-9).

Ora, quanto às virgens, não tenho mandamento do Senhor, dou, porém, o meu oarecer como quem tem alcançado misericórdia do Senhor para ser fiel. Acho, que é bom, por causa da instante necessidade, que a pessoa fique como está (1Co 7.25,26. Grifo nosso).

À luz dos textos acima citados, certamente salta aos olhos que o apóstolo Paulo estava querendo dizer que quem não sente incontrolável necessidade de sexo, não precisa se atazanar com isso; pelo contrário, deve tirar proveito disso, dedicando-se à obra do Senhor. Lembremo-nos que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus. E a prova de que esta interpretação esta certa, é o fato de o apóstolo haver dito que “quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um deste modo, e outro daquele” (1Co 7.7). Logo, é uma questão de dom. Ademais, o apóstolo disse ainda: “Se não podem conter-se, casem-se” (1Co7.9). Então há aqueles para os quais a libido não deve ser contida por toda a vida. Sim, há aqueles que “não podem conter-se,” reconheceu o apóstolo. Para esses, o casamento é o que há de melhor “porque é melhor casar do que abrasar-se” (1Co.7.9). E se tais pessoas se sentem vocacionadas ao Santo Ofício Pastoral? Devem ser rejeitadas? Já vimos acima, ao lermos a primeira transcrição que Paulo os aceitava, desde que fossem maridos “de uma só mulher”.

Sugerimos que o leitor leia todo o capítulo 7 de 1Coríntios, comparando-o com 1Timótio 3.1-7, para se livrar de uma falsa interpretação. A Bíblia é toda inspirada por Deus (2Tm 3.16). Logo, uma doutrina bíblica não pode estar apoiada num versículo isolado do contexto. Por que o clero católico não age hoje como o apóstolo Paulo agia? Não se julgam eles os únicos sucessores dos apóstolos? Pense e responda a si mesmo.

A idade do celibato clerical

Segundo os famosos historiadores Knight e Anglin, a obrigatoriedade do celibato eclesiástico foi decretada pelo Papa Gregório VII, ou Hildebrando, a partir do ano 1.074. Gregório exigiu que os padres solteiros não se casassem e obrigou os padres casados a se divorciarem de seus respectivos cônjuges e a abandonarem os seus filhos, os quais foram expostos “à mais amarga dor e vergonha”. [1]

A imposição do celibato clerical não tinha lugar entre os cristãos do primeiro ao terceiro séculos. Até o Padre D. Estêvão Bittencourt, ardoroso defensor do celibato clerical, demonstrou reconhecer que na Igreja Primitiva, o casamento era facultativo aos Ministros do Evangelho. Disse ele: “...A partir do século IV Concílios regionais foram impondo essa prática como obrigatória aos candidatos ao sacerdócio no Ocidente...”. [2]

Sim, leitor, “Na Igreja Primitiva não havia monges nem freiras”. [3]

Incoerência

Eu disse que, segundo o Catolicismo, aquele que tem vocação para o sacerdócio não pode se casar. Certamente, o leitor já sabia disso. Todos sabem que os seminaristas católicos, que aspiram ser Padres, só têm duas opções: pegar ou largar. Ou se submetem ao celibato, ou abrem mão da ordenação, visto que, quanto a isso, os Papas são intransigentes. Mas, como incoerência é o que não falta no Catolicismo, certo livro oficial da Igreja Católica – sim, oficial, visto ter sido editado com “aprovação eclesiástica”-, nos diz que a alguns pastores protestantes, casados, que se converteram ao Catolicismo, foi concedida a ordenação ao sacerdócio católico. Veja esta transcrição:


[...] há a possibilidade do pastor Jones entrar para o seminário e se tornar padre [...] católico. Pastores casados de outros credos têm feito exatamente isso [...]. Casado e pai de três jovens rapazes, Anderson recebeu a permissão de Roma para se tornar um padre católico [...] [4]

Ora, por que conceder aos ex-pastores que se converteram ao Catolicismo, o que é negado aos demais católicos? Por que ao jovem seminarista católico, se impõe o celibato como condição sine qua non à ordenação sacerdotal, e, ao mesmo tempo, admitem ex-pastores casados? Achando que estou à altura de responder a essas curiosas perguntas, respondo-as assim: Esses que, como Judas Iscariotes abjuram a verdadeira fé, são mais que relevantes ao Catolicismo.

Logo, é importantíssimo que sejam investidos de autoridade, para melhor impressionar os incautos; por cujo motivo, merecem tratamento diferenciado. Imagine a força do testemunho (ou tristemunho?) desses renegadores do protestantismo? Isso era tudo que a “Igreja” precisava para impressionar os desavisados. Sim, leitor, há muitos católicos leigos, de moral ilibada, profundos conhecedores da teologia católica, que atuam como Diáconos, Leigos Consagrados, etc., mas que não podem ser padres, por não serem solteiros. E isso, é, sim, sintomático. Porventura, não é revelador o fato de imporem o celibato a todos os que almejam o sacerdócio, exceto aos ex-pastores evangélicos? Ora, aqui a politicagem salta aos olhos, não? O leitor não desconfia de nada? O que os ex-pastores possuem, que os outros católicos não têm? É como dizia o ex-Padre Aníbal Pereira dos Reis: “O Diabo não consegue esconder o rabo”. Pensem nisso os sinceros! Os Papas, de bobos não têm nada! Eles sabem o que estão fazendo! Cuidado, ó caro leitor, com as astúcias dos que enganam e são enganados!

Referências Bibliográficas

1. Knight, A.E. e Anglin W. Breve esboço da História do Cristianismo, Teresópolis, Casa Editora Evangélica, segunda edição, 1947, pág. 127.

2. Pergunte e Responderemos, Ano XLIV, nº 489, março/2003, página 32 [ou página inferior 128.]

3. HURLBUT, Jesse Lyman. História da Igreja Cristã. São Paulo: Editora Vida. 8 ed. 1995, p. 83.

4. MOURA, Jaime Francisco de. Por que estes ex-protestantes se tornaram católicos? São José dos Campos: Editora COM DEUS. 4 ed. 2008, pp. 97-8.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Vivendo com Fé em Cristo no Japão

Cintia Aragão Kaneshigue (no Japão)



"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos" - 2 Co. 4.8, 9.


             Hoje 17 de março, as notícias em relação aos desabrigados são animadoras. O aeroporto de Sendai (uma das cidades mais castigadas pelo terremoto e tsunami) seria liberado para pousos de aviões de grande porte, o que possibilitou o Ministério da Agricultura afirmar que irá mover-se rapidamente para abastecer 1,5 milhões de refeições e 1.250 mil litros de água por dia nos abrigos. As Forças de Defesa irão ajudar a fornecer as refeições.


Uma grande rede de postos de gasolina, o Idemitsu, afirmou a reabertura de uma unidade próxima a cidade de Sendai, cerca de 4 horas, a fim de suprir o abastecimento de combustível na região, possibilitando a maior locomoção dos sobreviventes e também o aquecimento dos abrigos através de aquecedores a base de querosene, comumente utilizado aqui no Japão.


                    Infelizmente com o que se diz respeito à usina nuclear Fukushima daiichi (leia-se dai iti) as notícias não são boas. As autoridades japonesas ainda não conseguiram dominar a situação. As tentativas de resfriar os reatores através de água do mar lançadas com helicópteros não foi bem sucedida. Depois de alguns lançamentos de água a operação foi cancelada devido a alta quantidade de radiação. No período da tarde as autoridades tomaram um outro rumo e decidiram jogar água por solo, através de caminhões pipa, a fim de estabilizar a temperatura dos reatores. A companhia responsável pela usina está tentando também reestabelecer o fornecimento de energia nas instalações para que consigam um melhor desempenho na tarefa de dominar novamente os reatores nucleares.

Ainda assim o governo nos informa que não há ainda que se temer danos à saúde, pois os níveis de radiação medidos num raio superior a 30 km, é significantemente maior do que o normal, mas não apresenta risco à saúde.A população ainda está muito aflita com esta situação.


A nossa embaixada brasileira realizou uma opreção de resgate aos compatriotas residentes nas áreas afetadas pelo terremoto e tsunami, como também aos que moram nas proximidades da usina nuclear, resgatando 25 pessoas, o consul afirmou que possivelmente poderá ser realizada outra operação semelhante a essa.

                A comunidade brasileira em sua maioria está muito apreensiva com a situação nuclear. Os consulados estão apresentando um fluxo muito acima do normal de pessoas querendo regularizar e retirar passaportes. A imigração japonesa também informou uma procura muito grande de estrangeiros buscando o seu re-entry (documento de viagem que possibilita viajar sem perder o visto que se tem). O aeroporto de Narita informou que uma grande quantidade de brasileiros se aglomerava, em busca de passagens aéreas nos balcões das companhias e informou que não há mais passagens disponíveis sem reserva.

                        Aprendamos também com o povo japonês, que tenho admirado cada dia mais com a sua reação em meio a tragédia. Pessoas que perderam tudo quanto possuíam, bens e parentes, passando necessidade, com falta de quase tudo, comendo uma vez por dia, um bolinho de arroz (onigiri),e ainda assim, educados, sem bagunça, tentando ordenar tudo em filas, e agradecendo sempre que são entrevistados.

As operadoras de celulares estão enviando caminhões com antena para as regiões que as antenas fixas foram danificadas. Me emocionei muito ao ver duas meninas falando com o pai ao celular, ele dizia que iria buscá-las assim que possível e elas choravam muito.

O repórter perguntou a um senhor num abrigo de Sendai se dois onigiris eram sufuiciente para ele, ao que o senhor repondeu que ele não estava pensando nisso, mas que os que sobreviveram não podiam ser egoístas e manterem pensamentos individualistas, mas sim pensarem como parte de um todo que precisa dividir o que tem para se manterem vivos.

Que lição estamos aprendendo com eles, quem dera todo o cristão tivesse coração solidário e disposto como o japonês. Sem julgar os motivos e permissões de Deus para tal catástrofe, estamos neste lugar, nesta hora porque o Senhor nos colocou aqui, para ajudar sim, mas também para aprender mais e mais através de toda essa situação.

"Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti." - Salmo 91.7.

Da parte das igrejas brasileiras, não sinto essa apreensão tão grande, claro que todos tememos por uma catástrofe nuclear, mas depois da crise financeira que enfrentara, a igreja aprendeu a ser mais dependente do Senhor, e vejo uma movimentação muito grande de oração e intercessão pela nação e pela situação da usina, e também de solidariedade aos necessitados do nordeste do país.

Até agora estamos de pé, aprendendo a cada dia com esta situação ímpar.

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terça-feira, 15 de março de 2011

Algumas coisas que os não-calvinistas

deveriam saber sobre o Calvisnimo

por

Colin Maxwell


Esta é uma tentativa de corrigir alguns dos mal-entendidos sobre o Calvinismo. Isto não pretende ser uma defesa doutrinária detalhada das Doutrinas da Graça.



 

1) Calvinismo e Hiper-calvinismo são pólos opostos. Os termos não devem ser usados como sinônimos. Um hiper-calvinista não é apenas um calvinista zeloso. Ambos consideram o outro como calvinistas “mistos”. Ninguém chama a si mesmo de hiper-calvinista.

2) Sim, os calvinistas se dividem em várias facções. Mas existem muitas escolas doutrinárias, e.g. Dispensacionalismo, Governo da Igreja, Adoração... nós cantamos somente Salmos ou usamos hinos? Quais hinos? Nós usamos música? Qual música? Com que conjunto de textos nós baseamos nossa tradução da Bíblia? É o Textus Receptus que é importante ou a (KJV) AV ? Ou ambos? Etc.

3) O termo livre-arbítrio precisa ser definido para evitar confusão. Calvinistas poderão afirmá-lo ou negá-lo, dependendo do que eles acham que você quis dizer... Isto algumas vezes leva a acusações de contradição. Consulte as Confissões Calvinistas padrão, e.g. a Confissão de Fé de Westminster, capítulo 9, para uma definição de termos.

4) O termo livre agência não é automaticamente o mesmo que livre-arbítrio quando usado por um calvinista. Ele é o termo calvinista preferido para livre-arbítrio. Preferido de forma a evitar a confusão tratada no ponto acima.

5) Calvinistas acreditam na responsabilidade do homem, mas negam sua capacidade de arrepender-se e crer no Evangelho. Os dois termos não são sinônimos. Calvinistas crêem que a incapacidade do homem de arrepender-se e crer é causada por seu próprio pecado, e a sua incapacidade não anula a sua responsabilidade.

6) Calvinistas não acreditam que os homens são fantoches, bonecos de madeira ou robôs, mas seres responsáveis e tratados assim por Deus, mesmo quando decaídos.

7) Calvinistas não são fatalistas. Calvinistas acreditam que Deus ordenou o fim e também os meios para este fim. Portanto, eles crêem no evangelismo como o meio que Deus usa para cumprir sua intenção de salvar os eleitos. Não é verdadeiro dizer que os calvinistas acreditam que Deus salva homens sem o Evangelho. Calvinistas acreditam em oração.

8) Calvinistas acreditam que é obrigação dos homens arrependerem-se e crerem no Evangelho. Esta é um de nossas disputas com alguns hiper-calvinistas.

9) Calvinistas acreditam que o Evangelho deve (para citar Calvino) ser pregado indiscriminadamente aos eleitos e réprobos (Comentário de Isaías 54:13), visto que não sabemos quem são eles, mas somente Deus.

10) Calvinistas não limitam o valor ou mérito ou dignidade do sangue de Cristo. Eles limitam a intenção do sangue para salvar qualquer um além dos eleitos. Nós estamos satisfeitos o bastante (como estava João Calvino) com a afirmação de que o sangue de Cristo é suficiente para o mundo inteiro, mas eficiente somente para os eleitos.

11) Calvinistas não pregam apenas os Cinco Ponttos e nada mais. Pelo menos não mais que Dispensacionalistas que pregam apenas sobre profecias ou Pentecostais que só pregam sobre os dons do Espírito, etc.

12) Calvinistas não lêem os Cinco Pontos em todos os textos da Escritura. Muitos dos maiores comentários bíblicos, amados e valorizados por todos os cristãos (e.g, Mattew Henry) foram escritos por calvinistas.

13) Calvinistas acreditam que os homens podem resistir ao Espírito Santo. Eles acreditam que mesmo os eleitos podem resistir ao Espírito Santo, e o fazem... mas somente até o momento em que o Espírito regenera seus corações de forma que não resistam mais a Ele. Os não-eleitos efetivamente resistem a ele por toda a vida.

14) Calvinistas não acreditam que todos os homens são levados se debatendo e gritando irresistivelmente a Cristo. Nós acreditamos na graça irresistível. A vontade não é ignorada na salvação. Nenhum homem vem a Cristo involuntariamente, ou se lamenta por ter sido trazido.

15) Calvinistas não acreditam que existam almas lá fora que querem ser salvas, mas não podem ser salvas porque não são eleitas.

16) Calvinistas, sem ter acesso ao Livro da Vida do Cordeiro, vêem todo homem como potencialmente eleito e pregam o evangelho a ele.

17) Calvinistas acreditam na eleição incondicional mas eles não acreditam na salvação incondicional. A não ser que o homem nasça de novo, ele não entrará no Reino dos céus (João 3:3). A não ser que ele se arrependa, ele perecerá (Lucas 13:3). A não ser que seja convertido, etc... todas estas são condições da salvação.

18) Calvinistas acreditam que a regeneração precede a fé em Cristo. Nós não confundimos o termo regeneração com justificação ou salvação. O Espírito de Deus regenera o pecador eleito capacitando-o a abandonar seu pecado e voluntariamente abraçar a Cristo e então ser justificado pela fé e salvo pela eternidade. Regeneração, portanto, não é sinônimo de justificação ou salvação assim como convicação de pecado não é sinônimo de conversão a Cristo.

19) Perseverança dos santos não significa que os calvinistas crêem que eles podem levar sua querida vida sem qualquer referência a observar o poder de Deus. Isto simplesmente significa que nós cremos que os cristãos provarão ser vencedores, de acordo com 1 João 5:4-5, etc...

20) Alguns calvinistas usam a frase redenção particular em oposição à expiação limitada porque eles podem ver como a posição da redenção geral também limita a expiação, embora de uma forma diferente, isto é, ela não realiza a tudo que se pretende.

21) Calvinistas não acreditam que João Calvino era infalível... não mais que Metodistas acreditam que João Wesley foi infalível ou Dispensacionalistas dão a Schofield ou John Darby a palavra final.

22) Embora os calvinistas creiam que a graça salvadora e o arrependimento são dons de Deus, dados somente a seus eleitos, eles não crêem que Deus exercita a fé por eles ou arrepende-se por eles. O pecador eleito, capacitado pelo poder de Deus, realmente se arrepende e crê por si mesmo.

23) Embora possa não haver um meio-termo real entre a posição calvinista e aquela dos não-calvinistas, ainda assim muitos calvinistas acreditam que os dois lados realmente pregam o Evangelho. Apesar de nossas diferenças em muitos dos detalhes, um homem que prega que Cristo morreu pelos ímpios e que a obra foi suficiente para salvar aquele que se arrepende e crê está realmente pregando o Evangelho. Nós nos regozijamos na pregação do Evangelho de John Wesley tanto quanto na de George Whitefield, apesar de (naturalmente) considerarmos Whitefield um teólogo melhor.

24) Não há nenhuma contradição ou paradoxo entre a soberania de Deus e a responsabilidade do homem. Em nenhum lugar a Escritura diz que o homem é responsável porque ele é livre, ou seja, a afirmação de que a responsabilidade pressupõe a liberdade é uma falácia. Pelo contrário, a Escritura ensina que o homem é responsável porque Deus, que é soberano, o considerada assim. Além do mais, Paulo, em Romanos 1, afirma que é o conhecimento inato do homem que o torna responsável pelos seus atos, e não a sua suposta liberdade. Isso está de acordo com o que Jesus diz em João 9:41: “Respondeu-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado algum; mas, porque agora dizeis: Nós vemos, subsiste o vosso pecado”.

25) Embora os calvinistas creiam que até mesmo atos pecaminosos são ordenados por Deus (Efésios 1:11/Provérbios 16:4), isso não faz de Deus o autor do pecado. Concordamos com o Dr. Clark, que ao escrever seu livro sobre o problema do mal, disse: “Deus não é o autor deste livro, como os arminianos seriam os primeiros a admitir; mas ele é a causa última dele, como a Bíblia ensina. Todavia, eu sou o autor. Autoridade, portanto, é um tipo de causa, mas há outros tipos. O autor de um livro é a sua causa imediata; Deus é a sua causa última... Deus não comete mais pecado do que ele está escrevendo essas palavras”.



            Então, aqui está. Eu não espero que esta lista realmente convença alguém da verdade da posição calvinista. Isto não intenta ser uma defesa doutrinária do Calvinismo. Eu dei poucas referências porque queria manter curto e de fácil acesso. As confissões calvinistas padrão (isto é, a Confissão de Fé de Westminster, etc.) devem ser consultadas para afirmações definitivas. O Dictionary of Theological Terms (Rev. Alan Cairus) é uma ferramenta inestimável. Espero que esclareça mais que alguns poucos mal-entendidos. É desanimador ao extremo ver uma caricatura de sua fé ridicularizada. Talvez alguém do outro lado da batalha (não-calvinistas) possa esforçar-se e esclarecer alguns mal-entendidos que os calvinistas porventura tenham.

Fonte: http://www.monergismo.com/textos/calvinismo/naocalvinistas_calvinismo_maxwell.htm

MODULO II: Teologia Própria SIT-PE

Deísmo: a cosmovisão do Deus ausente

Seguindo a proposta de estudo e análise sobre Cosmovisões e dada a apresentação a respeito do Teísmo darei andamento apresentando uma cosmovisão pouco conhecida, mas que precisa ser apresentada e refutada.

Trata-se do Deísmo. E não devemos de modo algum pensar que pelo fato de nos dias de hoje tal cosmovisão não ser muito difundida, que a mesma não precisa ser examinada, até porque os ideais do Deísmo permanecem ativos.

Farei uma apresentação histórica sobre o Deísmo, mostrarei os principais expoentes de tal pensamento e os pontos totalmente contrários à fé cristã que tal cosmovisão apregoa.


Crenças e Histórico

Apesar de alguns pontos semelhantes entre o Deísmo e o Teísmo, é preciso ressaltar logo de início que as discrepâncias são o bastante para fazer de tais cosmovisões coisas totalmente distintas. Uma simples definição sobre o termo pode ser vista abaixo:


“O Deísmo (lat. deus, deus) é etimologicamente um cognato de Teísmo (gr. theos, deus), sendo que as duas palavras denotam a crença na existência de um deus ou deuses e, portanto, é a antítese do Ateísmo.” [1].

Embora creia na existência de Deus, o Deísmo difere do cristianismo ortodoxo por apresentar a cosmovisão onde Deus fez o mundo, mas que não interfere e interage na criação. No Teísmo cremos que o Senhor interfere na criação de modo sobrenatural, ou seja, é a intervenção de Deus em nosso mundo natural, ou simplesmente “milagres”. A crença deísta é que não existem milagres e interferência de Deus na criação. No Deísmo, Deus criou todas as coisas, mas as deixou para que, mediante as imutáveis leis da natureza, sigam seu curso.

Deus é um fazendeiro que não se importa com seu campo. Ou mesmo como um exemplo muito usado para definir a cosmovisão deísta: Deus é como um relojoeiro que deu corda no relógio por Ele feito e o deixou para funcionar, sem se interessar em intervir. Vejamos:

“Deísta é alguém que aceita Deus, mas descarta a intervenção divina no mundo. Mais importante que isso, a posição do deísta não é apenas que Deus não realizou nenhum milagre, mas que seria contra a própria natureza divina realizá-los. Deus criou uma ordem natural, e seria irracional e, conseqüentemente, impossível para Ele quebrar a ordem da natureza criada por Ele mesmo.” [2]

Outro grande erro do Deísmo é o conceito de autoridade. Enquanto que no Teísmo a autoridade é a Palavra de Deus inspirada e o testemunho do Espírito Santo, o Deísmo tem como autoridade o primado da razão. Desta forma os deístas até davam crédito ao cristianismo como religião, mas reinterpretaram de modo radical a teologia ortodoxa cristã. Na contramão da parceria sadia entre fé e razão, os deístas relegaram ao Espírito de Deus lugar secundário e substituem a revelação especial das Escrituras pela razão humana.


Além disso, negam a existência da Trindade, a encarnação (ou seja, o nascimento do Messias, Jesus Cristo, o Filho de Deus), a autoridade divina da Bíblia, e a expiação através de Cristo.


Todo este sistema de crença faz do Deísmo algo, no mínimo, estranho. Mesmo alegando a crença em Deus, o Deísmo se aproxima muito do Agnosticismo e Ateísmo. Um Deus que não se envolve com Sua criação, faz do todo um vazio angustiante. Faz de Deus um ser distante que não se interessa pela humanidade, que não se preocupa com o pecado e que, como já dissemos, não participou do milagre da encarnação.


No Deísmo não temos o milagre da vinda miraculosa e providencial do Filho, para expiação, redenção e justificação, reconciliando todas as coisas; logo, não temos o milagre da ressurreição, e nem mesmo a presença do Espírito Santo.


Este “relógio” tende a travar sem a graciosa intervenção do relojoeiro. Enquanto no conceito panteísta a ênfase é muito grande quanto à imanência de Deus, o deísta faz questão de enfatizar a transcendência de Deus, fazendo dEle um “Deus ausente”, tão ausente que se esquecem que o Senhor está imanente à criação em Sua Providência e como um Redentor na pessoa de Jesus Cristo.


A origem desta cosmovisão se deu no contexto do Iluminismo, que resumidamente pode ser definido:

“O Iluminismo do século 18 foi um movimento de idéias que buscava libertar a humanidade do erro e do preconceito e alcançar a verdade, o que, por sua vez, produziria liberdade. Muitos pensadores iluministas tinham como alvo a religião, pois eles a consideravam algo que incorporava o erro e o preconceito tão abominados. Em especial, consideravam o cristianismo e todas as outras religiões irracionais e inadequadas à época cientifica. O Iluminismo procurava explicações racionais para tudo o que era real, e a religião não era exceção.” [3]


O cenário armado da racionalidade levou o Deísmo à ênfase no aspecto puramente racional da religião. São também definidos como os pensadores religiosos europeus e norte-americanos dos séculos XVII e XVIII. Os deístas procuraram, diante do cenário Iluminista, adaptar a fé cristã a seu pensamento, sob o medo de que o cristianismo se tornasse irrelevante para o novo mundo (pós-Iluminista). Vale a reflexão interessante de notar como as tentativas de adaptação do cristianismo à cultura vigente podem ser trágicas.


É evidente que existe todo um panorama ao qual o surgimento do Deísmo está relacionado. A questão dogmática desta cosmovisão é o resultado da mescla de visões científicas-filosóficas, surgindo na Inglaterra do século XVII e se propagando pela França, Alemanha e Estados Unidos. [4]


Temos em Herbert de Cherbury (conhecido também como Edward Herbert, lord de Cherbury) (1583-1648), a figura precursora do Deísmo, conhecido como “pai do Deísmo inglês”. De certa forma, considerava a fé comum como irracional e lutava contra tal. Em sua linha de pensamento, propôs cinco “noções comuns da religião”, expostas pelo teólogo e historiador brasileiro Alderi Souza Matos:


“Cherbury propôs cinco ‘noções comuns da religião’ que são universais, racionais e naturais: 1. Há um Deus supremo; 2. Esse Deus deve ser adorado; 3. A essência da prática religiosa é a conexão entre virtude e piedade; 4. Os vícios e crimes humanos são óbvios e devem ser expiados pelo arrependimento; 5. Após esta vida haverá recompensas e castigos. Segundo Lorde Herbert, essas noções abrangiam todos os lugares e todas as pessoas. Ele se considerava cristão, embora fosse cético quanto a certas doutrinas, como a da Trindade. Seu livro foi amplamente lido no século XVII e lançou as bases do Deísmo.” [5]


O impacto que o ideal deísta tinha encontrou solo fértil influenciando o pensamento de muitos nomes amplamente conhecidos e sobre fatos históricos extremamente relevantes. Deístas como Charles Blount (1654-1693), John Tolard (1670-1722) e Lord Shaftesbury (1671-1713) levaram de modo ferrenho a filosofia deísta afirmando que o lado de mistério do cristianismo não comprovado por pressupostos racionais deveria ser descartado.

O Deísmo foi exportado da Inglaterra para França, vigorando seu ideal entre os filósofos do século XVIII. Dada a influência dos escritos de Herbert e Shaftesbury, traduzidos ao público francês, tivemos obras impregnadas com o pensamento deísta francês levadas ao público inglês, de autores como Rousseau (Jean Jacques Rousseau, 1712-1778) e Voltaire (François-Marie Voltaire, 1694-1778), que apesar de muitos não os considerarem deístas, tinham o pensamento norteado por tal cosmovisão.


O impacto foi tamanho que “na França a Igreja Católica Romana lutava contra esses deístas, livres pensadores que acabaram exercendo uma influência fortíssima sobre a Revolução de 1789, que se refletiu em toda a Europa”. [6]


Por fim, a grande difusão deísta se desdobrou com a imigração de oficiais ingleses aos Estados Unidos por força da guerra de 1756-1763. O pensamento deísta influenciou Benjamin Franklin (1706-1809), Stephen Hopkins (1707-1785), Thomas Jefferson (1743-1826) e Thomas Paine (1737-1809). Paine é considerado o grande difusor do Deísmo nos Estados Unidos por ser fervoroso militante. Seu livro “The Age of Reason: Being an Investigation of True and Fabulous Theology” (A Era da Razão: uma Investigação sobre a Teologia Verdadeira e a Fabulosa) foi obra de defesa da cosmovisão deísta, com propósito de alcançar os mais simples leitores, com tentativa de destruir as afirmações sobrenaturais apregoadas pela igreja.



Impactos

Como já havia mencionado, poucos são os que conhecem em nossos dias a cosmovisão deísta e muito menos os impactos que o surgimento do Deísmo causou. É importante destacar os impactos e como esta cosmovisão se “dissolveu”:

“Os deístas acabaram organizando sua própria denominação religiosa. Em 1774 surgiu em Londres a Capela de Essex, a primeira congregação unitária, ou seja, não-trinitária. Em 1785, a King’s Chapel, em Boston, antes anglicana, tornou-se a primeira igreja unitária dos Estados Unidos. Esse fenômeno se repetiu na década de 1790 com muitas igrejas congregacionais da Inglaterra e da Nova Inglaterra. Finalmente, em 1825 foi organizada uma nova denominação, a Associação Unitária Americana, tendo como seminário oficial a Escola de Teologia de Harvard. Todavia, a maior parte dos deístas não se filiou a essas igrejas.

O Deísmo se infiltrou silenciosamente na vida política e religiosa dos Estados Unidos. Seu Deus se tornou o Deus da religião civil americana, como se pode ver no lema nacional: ‘Em Deus nós confiamos’. Foi também o precursor da teologia liberal dos séculos XIX e XX”. [7]

Ainda segundo Ferreira e Myatt, o Deísmo “foi um precursor importante da teologia liberal que surgiu no século XIX (...) Visto que o conceito de Deus, no Deísmo, não serve para nada (...) o naturalismo surgiu em seu lugar”. [8]

Logo, apesar de dificilmente encontrarmos uma pessoa que se defina como deísta, os ideais do Deísmo estão presentes no cotidiano de muitas pessoas. Como cristão, é preciso batalhar pela Verdade contra os erros deístas.


Considerações gerais

Alguns reconhecem no Deísmo algumas contribuições, tirando algo de proveitoso desta cosmovisão. O uso equilibrado da razão em assuntos religiosos seria um desses pontos úteis, aplicando a razão contra muitas falácias feitas em nome de uma fé cega.


De forma bastante prática, ninguém entra num elevador no 25º andar de um prédio sem ter uma boa dose de bom senso e razoabilidade em saber que chegará sob segurança ao térreo. Da mesma forma em matéria de fé, não se deve abraçar qualquer “ultra” revelação (assuntos revelados fora das Escrituras) sem ponderar sobre os mesmos. Nesta matéria os deístas tiveram como mérito no passado expor muitas fraudes e superstições religiosas.

Além disso, a prerrogativa da racionalidade gerou saldo positivo no campo da crítica textual e exegese.

Outros defendem que o Deísmo possibilitou reflexão no aspecto da tolerância religiosa, o que possibilita um diálogo interreligioso respeitoso. Vale sempre lembrar e enfatizar: tolerância não é igual a concordância, sendo assim, é possível dialogar de modo respeitoso sem que isso implique em concordância.


O Espírito Santo nos convenceu plenamente da veracidade da fé cristã e este testemunho poderoso é único. Entretanto, o mesmo Espírito nos capacita e instrui a examinar matérias de fé, e neste sentido os fideístas erram ao não fazer uso da razão.


Apesar disso, o Deísmo é uma cosmovisão que merece ser rechaçada. Como visto acima, possui inúmeros pontos que divergem da fé cristã e estão sob crítica.

Primeiro, é incoerente pensar que um ser poderoso o bastante para criar o universo não seja capaz ou não queira intervir na ordem da criação, ou seja, efetuar milagres. Já que Ele criou a água, qual a dificuldade de dividir a mesma ao meio ou permitir que alguém caminhasse sobre ela? Se Deus criou a matéria e a vida, qual a dificuldade de multiplicar pães e peixes? Para um Deus que criou o universo sem material preexistente, ou seja, ex nihilo, do nada, qual o problema ou dificuldade em fazer voltar à vida um ser já morto, fazer o Messias nascer a partir de uma virgem e após a morte Ele ressuscitar em esplendor e majestade? Diante do grandioso milagre da criação, milagres “menores” seriam problemas e dificuldades?


Segundo, para um Deus que criou o universo e deu à humanidade a oportunidade de viver e multiplicar-se num mundo sob boa dose de bem-estar, qual o problema deste Deus relacionar-se com as pessoas que Ele mesmo colocou na criação de todas as coisas? Um Deus que se preocupou com coisas tão grandes, não se preocuparia com detalhes menores? Pensemos neste maravilhoso e poderoso Deus, que se preocupou com a posição de Alfa-Centauri, fazendo dela a mais brilhante estrela da constelação de Centauro e a terceira mais brilhante do céu, e ao mesmo tempo se preocupa com o íntimo de cada pessoa que habitou, habita e habitará o planeta que Ele criou. Que amor é esse?

Por fim, muito se criticou sobre o texto bíblico no início do Deísmo. Os racionalistas alegavam que a Bíblia é fraudulenta e intencionalmente manipulada. Muitos alegavam manipulação do texto profético e que os verdadeiros autores não eram os que de fato aparecem no texto bíblico. No entanto, a arqueologia prova a cada dia a veracidade da Bíblia. As “pedras clamaram” e mais de 25 mil descobertas arqueológicas já foram realizadas sobre o relato do mundo antigo em consonância com a Bíblia [9].


Infelizmente, todo ataque deísta contra os ensinamentos cristãos, como na maioria das cosmovisões conflitantes, não passam de erros cometidos em função de um conhecimento superficial e ingenuidade sobre a Verdade que é Jesus Cristo.


Providência Divina

Deus não para de trabalhar (Jo 5.17)! Dentro da Teologia Cristã, o ato de Deus sustentar todas as coisas é chamado de providência. O Criador preserva tudo, opera em tudo e tudo está patente ao Seu controle. Na doutrina da providência, temos a soberania de Deus e a criação em conjunto.


A doutrina da providência trabalha no sentido de mostrar como Deus conduz todas as coisas segundo seu propósito perfeito:


“Ela procura dar resposta para a pergunta sobre se há uma ordem por detrás de todos os acontecimentos, ou se tudo acontece de modo aleatório (...). Na Escritura, podemos ver três modos nos quais a providência divina se manifesta: na preservação, na concorrência e no governo. Esses três modos providenciais de Deus revelam a maneira e o propósito pelo qual o mundo continua a existir, após ter sido criado, e espantam toda noção de acaso ou fatalismo” [10].


Em resumo:

Deus preserva todas as coisas: Hb 1.1-3; Ne 9.6; Sl 145.15-16; Sl 104.27-29; Mt 6.26; Mt 10.29-30.

Deus age em todas as coisas: At 17.28; 1Co 15.10; Is 45.1-2; Gn 45.8; Lc 22.21-22.

Deus governa todas as coisas: Ef 1.5; Rm 12.2; Rm 8.28.


 “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti, que trabalhe para aquele que nele espera”. Is 64.4


              Não existe sorte, mero acaso ou abandono de Deus. Existe Sua providência em tudo, e por isso, e por quem Deus de fato é, somos gratos, O adoramos e temos comunhão com Ele.


Toda honra e glória ao Senhor!

Fonte: http://www.internautascristaos.com.br/

quinta-feira, 10 de março de 2011

A FAMOSA FOTO DO ARREBATAMENTO

“Uma simples foto em preto e branco vem causando as mais diversas “caras” aos irmãos que a viram. Trata-se de uma revelação que o Espírito Santo deu a uma irmã no sul do país. Ela recebeu a ordem de Deus que fosse até um fotógrafo da sua cidade, e que ele fotografasse a página da Bíblia (1ª Tessalonicenses 4:13-18). Ao chegar no estúdio e depois de explicar o que queria, o fotógrafo indagou com a irmã se o que ela queria não seria uma fotocópia da página da Bíblia.

A irmã então disse ao profissional que tinha certeza do que queria, e que foi uma visão e uma ordem de Deus para que ele tirasse essa foto. Segundo o testemunho, de um missionário de passagem em Volta Redonda, o fotógrafo tirou a fotografia, e ao revelar tomou um enorme susto quando ampliou a foto. O missionário disse que o espanto do profissional foi tão grande e que depois de ouvir as palavras da irmã, não hesitou em aceitar a Jesus como salvador de sua vida, e hoje serve ao Senhor na sua cidade, contando a todos quanto pode, o testemunho poderoso acontecido com ele.

A foto mostra uma imagem nublada, exatamente como numa visão, o que acontecerá no dia do arrebatamento No alto da foto, percebesse um anjo tocando uma trombeta, e logo abaixo, como descrito no texto, os que já morreram com Cristo subindo em direção ao arcanjo. Numa visão muito nebulosa, várias imagens misturadas como a de uma igreja, uma mesa de jantar vazia, um prédio aparentando estar em chamas, uma imagem, talvez de um cemitério com os túmulos abertos, dois camelos e ao fundo as três pirâmides do Egito, alguns animais, talvez vacas pastando, dois carros batidos, e muitas outras imagens obscuras.

Em cima do prédio, dá para ver uma cama e uma imagem de uma pessoa flutuando em cima dela.

“O Clarim” teve acesso a esta imagem e reproduz fielmente para que os irmãos possam tirar suas dúvidas e se maravilharem das coisas de Deus, e divulgar aos que ainda não conhecem das coisas de Deus, possam como o fotógrafo, se converter e aceitar a Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas.” (texto extraído de “O Clarim” de Dezembro de 1997)


1Tessalonicenses 4:13-18

“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.”

“Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.”

“Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.”

“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.”

“Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.”

“Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.”
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Imagens que podem ser vistas na foto:



1.Rosto de Jesus na direita superior;

2.Rosto do Diabo na esquerda superior;

3.Um arcanjo tocando uma trombeta no centro superior;

4.Milhares de pessoas reunidas voltadas para o céu abaixo do arcanjo;

5.Como que uma grande explosão no centro da figura;

6.Ao lado esquerdo da explosão uma mulher usando chapéu e a figura de uma criança flutuando sobre uma cama;

7.Ao lado direito da explosão uma igreja (uma catedral);

8.Abaixo da explosão a figura de dois carros chocando-se;

9.Ao lado direito dos carros, como se uma pessoa estivesse sendo arrebatada de seu leito (“estarão dois numa cama, e um será levado”);

10.Mais a direita, a imagem de vacas pastando no campo;

11.Ao lado esquerdo, abaixo da cama onde um bebê está flutuando, aparece um prédio em chamas;

12.Ao lado do prédio está uma mesa vazia;

13.Ao lado da mesa está a imagem de uma pessoa moendo trigo, enquanto o vulto de outra está sendo arrebatada;

14.Ao lado direito a imagem de camelos e as três pirâmides do Egito;

15.Ao lado inferior direito, como que um grande mar bravio;

16.No centro inferior, a imagem como que de caixões de onde partem raios de luzes, os mortos sendo arrebatados;

17.Logo abaixo, duas mulheres caminhando;







Não dá pra dizer se a historia é real ou é lenda nem se a foto é montagem ou não, porém eu encontrei essa imagem em varios sites serios de escatologia e nenhum deles desmentiu a história. Abaixo a foto original que está em posse da neta da irmã que mandou tirar essa foto.


Deixamos com os nossos leitores a missão de desvendar esse "mistério"!