sábado, 25 de junho de 2011

Como a Ciência Refuta o Ateísmo


Um dos grandes mitos do século 20, cuidadosamente preparado, alimentado e propagado por quase todos os meios de (des)informação (para além de mantido vivo com dinheiro público em escolas e museus) é o de que a ciência e o cristianismo são inimigos mortais.

Segundo reza o mito, a ciência só começou a florescer depois de se ter visto livre dos constrangimentos impostos pela fé cristã. Proeminentes crentes ateus (internacionais e portugueses) defendem a necessidade de uma cosmologia ateísta e naturalista como forma de manter a ciência "livre" de intermissões desnecessárias.
Mas será isto verdade? Será que temos que assumir o ateísmo (e ignorar o cristianismo) se queremos fazer verdadeira ciência?

Uma das formas de nós vêrmos como isto não é verdade é analisarmos o que está subentendido na actividade científica.

Quando um cientista se debruça para analisar uma determinada questão sobre o mundo e sobre o universo em que vivêmos, ele está implicitamente a assumir no mínimo 3 coisas:
1. Que o universo opera segundo princípios racionais
2. Que essa estrutura e composição é constante
3. Que a mente humana pode entender a composição do universo.
Em relação ao ponto 1, é preciso vêr que a expectativa de existir um universo que opera segundo leis racionais não faz parte da cosmologia ateísta, uma vez que segundo o ateísmo, o universo não tem uma Causa Racional. Segundo a religião ateísta, o universo é o resultado de uma explosão/expansão aleatória que ocorreu há biliões de anos atrás. (Só Deus sabe quantos anos vai ter o universo daqui a 10 anos portanto nem vou pôr aqui a "data actual"). Mais embaraçoso ainda é que existem ateus que acreditam que o universo veio do nada.

A Bíblia por outro lado diz que antes do Universo existir, já existia o Deus Triuno, e que Ele é a Fonte da racionalidade existente no universo. A posição cristã faz mais sentido das evidências uma vez que ela aponta uma Causa Racional para a racionalidade dentro do universo. A posição ateísta não faz sentido nenhum.
Outra pressopusição da ciência é a de que as leis da natureza que operam hoje são as mesmas que operaram ontem, e as mesmas que vão operar no futuro. Este é o velho princípio de indução ou o "problema da "Uniformidade da Natureza".

Se Deus não existe, como é que se explica que a natureza opere de uma forma previsível e constante? Se o universo é o resultado de forças aleatórias, como nos dizem os crentes ateus, porque é que o universo se comporta de uma forma não-aleatória no que toca ao seu funcionamento e às leis da natureza? Se os cientistas operassem assumindo crenças ateístas, seria impossível fazer ciência uma vez que não haveria justificação para se esperar que o futuro fosse como o passado.

A Bíblia, no entanto, oferece-nos o suporte ideológico fundamental para a actividade científica, uma vez que ela afirma que o Deus que criou o universo é um Deus Imutável e Constante (Hebreus 13:8, Malaquias 3:6). Ele afirma que as leis que Ele impôs vão-se manter enquanto o universo funcionar:
Jer 31:35. Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia, e a ordem estabelecida da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar, de modo que bramem as suas ondas; o Senhor dos exércitos é o seu nome:
Jer 31:36. Se esta ordem estabelecida falhar diante de mim, diz o Senhor, deixará também a linhagem de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre.
Jer 31:37. Assim diz o Senhor: Se puderem ser medidos os céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo, também eu rejeitarei toda a linhagem de Israel, por tudo quanto eles têm feito, diz o Senhor.
O ateísmo "ensina" que a mente humana é o resultado das mesmas forças aleatórias que geraram o universo. A nossa mente, segundo o ateísmo, é apenas uma composição de átomos e químicos e nada mais. Se isto fosse verdade, e se o ateu vivesse de acordo com isto, porque é que todos os cientistas assumem que a mente humana pode entender o universo? Para que é que nós precisamos de saber as fórmulas das Leis de Newton para propagar os nossos genes? Isto parece ser um "extra" não necessário para a nossa sobrevivência do dia à dia (caçar e procriar).

Do ponto de vista Bíblico, não há mistério nenhum. A Bíblia ensina-nos que a Mente que criou o Universo criou também a nossa mente, e que à nossa mente foi criada à Imagem da Mente que criou o Universo. Faz todo o sentido que Deus dê aos homens a capacidade de entender o universo como forma de nós sabermos que Ele é o Criador. A actividade científica assume que a nossa mente é mais do que uma composição aleatória de químicos, posição que é garantida pela Bíblia e destruída pelo ateísmo.

Conclusão:
Como se pode vêr no que foi dito em cima, longe de ser uma inimiga da ciência, a cosmologia judaico-cristã garante-nos as pressopusições cardinais para a actividade científica. Por outro lado, o ateísmo, ao postular uma causa não-inteligente para o universo (e para a mente humana), destrói toda a pretensão de suporte necessário para a ciência.
A ciência, quando propriamente entendida, é uma arma devastadora contra o ateísmo.

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